sábado, 8 de agosto de 2015

O PT e a Promoção da Desigualdade ou O Problema da Família

Três minutinhos pra conhecer um pouco mais da nossa educação:





Perguntemo-nos: Será que os "pedagogos" que desenvolvem nossas políticas educacionais não perceberam os danos que causam ao tentar minimizar a percepção da diferença de desempenho escolar entre melhores e piores?

Esse bom-mocismo baseado na promoção forçada e falsa da igualdade não seria nocivo à sociedade? Ao evitar o desestímulo dos piores, causam também um desestímulo dos melhores. Essa medida não teria como consequência o emburrecimento ou a "idiotização" daqueles que teriam mais potencial ou mais interesse para ter uma participação mais positiva na sociedade?
 
Quanto aos "oprimidos"... será que as políticas públicas educacionais não estão apenas postergando seu sofrimento?  O mundo exige capacitação e o sistema é competitivo (e não acredito que possa deixar de ser). Se uma pessoa não estiver apta a responder às exigências, será preterida por outro que esteja mais preparado. E quem estará mais preparado senão aquele que teve uma família que percebeu que a escola não ensina o necessário e deu um jeito de compensar as deficiências, partindo para o home schooling (é uma tendência e as famílias mais estruturadas estão partindo para isso) ou para patrocinar o reforço de alguma forma? As famílias cujos responsáveis são mais responsáveis (!) estão acordando e não vão abandonar suas crianças. As famílias da elite vão fiscalizar as escolas particulares e procurar uma melhor se estiverem insatisfeitas. Pensemos no que será o futuro - só a elite sabendo a tabuada de cor. Só a elite em condições de oferecer ao mercado o que o mercado exige e precisa. Eles vão tomar o espaço dos menos capacitados e vão ganhar mais $ e as diferenças vão permanecer e se perpetuar. O resultado óbvio? Um aumento ainda maior da distância cultural e educacional entre pobres e ricos. O que o Governo causa, portanto, com todo esse coitadismo? Não estaria contribuindo para aumentar a desigualdade? Penso que sim... e se for isso, é ridículo!! Sem palavras.

Temos então o seguinte panorama futuro hipotético:

No plano do indivíduo
- Os piores entre os pobres continuarão piores e pobres
- Os melhores entre os pobres terão sua potencialidade castrada e provavelmente não irão melhorar muito. Esse é o grupo mais prejudicado.
- Os piores entre as elites ocuparão os espaços medianos, no geral. Sem considerar os QIs (quem indica), claro.
- Os melhores das elites dominarão o mundo, como sempre.

No plano da sociedade
Haverá menos pessoas capacitadas e a qualidade dos serviços tenderá a piorar. Menor eficiência das empresas, tanto públicas como privadas. Maior suscetibilidade da população à manipulação da mídia, menos pessoas capazes de entender o que lêem e ouvem, ou seja, menos propensas a reagir frente aos acontecimentos. Uma população que não sabe avaliar dados e estatísticas, ler um gráfico, avaliar se uma informação é positiva ou negativa. Enfim, uma sociedade idiotizada, manobrável e ainda mais desigual.

Mas... um momento... pode haver uma solução. Que tal destruir a família? Assim elas não irão exigir que seus filhos tenham uma educação melhor e as elites vão se acabar. Aí ficam todos iguais. Teremos uma massa uniforme e ignorante. A igualdade perfeita.

Interessante o que Olavo fala sobre isso nesse vídeo:
(Sempre o Olavo... sim, como ignorá-lo? Cego é aquele que não vê...)





Isso se a direita não acordar. O que parece que está acontecendo... ufa.


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