domingo, 4 de fevereiro de 2018

A puerilidade de uma mente revolucionária ou Pelo mundo melhor

JÁ ERA DRAFT

Tive que vir aqui postar isso. Essa é a puerilidade esquerdista em estado cristalino. Suicídio e assassinato simultâneos, fenômeno bisonho.

https://www.facebook.com/dmgpassos/videos/814085825441013/

5 comentários:

  1. Entendo tua ojeriza a isso, Raquel. Faz todo sentido. Mas, se formos olhar com um pouco mais de condescendência, entendemos por que razão (se é que existem razões) essa moça se tornou assim. Note de antemão que já a encontrei pessoalmente, num debate, e que pude notar sua fragilidade argumentativa várias vezes. Mas deixe-me concentrar nisto que vc cita. Note, a Tiburra é uma moça cuja formação advém do fflchismo típico de quem considera que o mundo foi criado do jeito que o imaginamos quando os iluministas estavam se tornando gente grande. É por isso que ela supõe, muito erradamente aliás, que tudo meio que surge quando o Rousseau havia feito seu Emílio e quando havia dado as bases para o Estado tal qual o imaginamos. Digo isso porque havia no francês uma espécie de utopismo que faz muito sucesso entre o pessoal de humanas, e um utopismo que faz crer que tudo seja possível. Eu mesmo fui contaminado por isso. Por outro lado, quando ela fala de amor livre, de ausência de preconceitos, de fim do Estado tal qual ele existe, é curioso, porque nisso ela sequer se dá conta de que a própria esquerda - cujo ideal ela compartilha - quer um aumento da intervenção - como a direita mesmo faz tanto sentido em ressaltar -, e por outro lado quando ela supõe que o amor livre pode fazer o melhor do ser humano aparecer é como se ela desconsiderasse tudo o que o ensinamento judaico-cristão mostra. Isso porque ela se considera avançada demais para tudo isso. É bastante curioso que ela venha com esse papo, que para mim é quase algo retirado de um manual de idiota esquerdista. Por outro lado, imagine que essa moça expressa parte do ideal de muita gente, que a entroniza. Por outro lado, não me surpreende, porque eu mesmo pude constatar, e isso pessoalmente, em sua fragilidade e mesmo bobeira. Aliás, não foram os únicos que passaram por isso quando eu os encontrei. Mas deixa, ela tem o seu lugar no departamento de alguma faculdade, ela tem seus fãs e detratores, e não precisa do meu comentário. Liga, não, Raquel, não são muitos nem muitas os que sabem ler, como vc sabe. Mas vc também não tem a vivência desse ambiente, e ainda estranha ou fica zangada. Relaxa, esse pessoal é assim mesmo. Já fui meio assim mesmo. Mas a gente sempre evolui quando se mete a pensar, não é mesmo? Grande abrraço

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  2. Mas é engraçado. Dá pano para a manga para quem quer tirar sarro.

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  3. Mais engraçado é perceber, como eu percebo hoje, que as leituras que fazem a cabeça de gente como ela, na faculdade, e que lhe permitem dizer isso são no fundo meras conjecturas que nada devem a misticismo que poderíamos retirar de fontes mais antigas. Isso me referindo a Rousseau etc. Por outro lado, confirmo, por meio de suas (dela) leituras do Adorno, por exemplo, que ela meramente sabe derivar de outros pensadores, quando não consegue criar nada verdadeiramente novo. É uma espécie de apanágio dos que fazem faculdade nestes ambientes, que sobem na carreira fazendo gênero e falando para a galera. Por outro lado, muitos não têm como perceber as sandices ou têm medo de colocar a cabeça para fora da água. Isso nessa medida é amplo campo para quem quer nadar de braçada no obscurantismo. Muito curioso e chato. Mas vai fazer o quê, isso mostra bem onde vivemos.

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