domingo, 6 de dezembro de 2015

Adelante y abajo


Já temos reflexos disso:
http://www.lbd.dcc.ufmg.br/colecoes/wei/2011/005.pdf

"1. Introdução
A cada novo ano, a cada nova turma, o nível dos alunos que advém do ensino médio é mais e mais preocupante. A maioria chega ao nível universitário sem uma base adequada nas disciplinas de Português e Matemática. Não é incomum encontrarmos alunos com sérias dificuldades na interpretação de textos e na resolução de equações matemáticas. Por ser a disciplina de algoritmos o primeiro contado do aluno ingressante com o mundo da computação, em termos acadêmicos, caso exista algum problema de entendimento ou absorção de tal conteúdo, na maioria dos casos ocorre uma desmotivação por parte dos estudantes, fazendo-os pensar em desistir ou mudar de curso. O que se observa, de forma geral, é que o aluno ingressante em cursos superiores da área de computação e informática e que não possui ou não consegue desenvolver a competência de abstração de problemas, não consegue um bom desempenho em disciplinas iniciais do curso, tais como algoritmos, cálculo, álgebra entre outras. Desmotivado, a maioria dos alunos nessa situação escolhe dois possíveis caminhos: evadir do curso (e da instituição) ou mudar de curso."
Que loucura, os professores estudam um meio de fazer os alunos desenvolverem capacidade de abstração suficiente para entender o que eles querem ensinar, já que nos anos de colégio eles não adquiriram essa capacidade. Gastando tempo com isso em lugar de pensar no que interessa ao ensino de suas competências...

Os Tradutores de Direita traduziram um vídeo bem interessante:



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Talvez alguém queira perguntar: por que essas coisas seriam consequência do marxismo cultural? Por que não seria apenas questão de e(in!)volução das disciplinas, incompetência ou falta de verbas?

O marxismo cultural foi criado para ser aplicado nas diversas instituições da sociedade, atuando em universidades, escolas, mídia, cinema, teatro, literatura e até religião. E o que nos faz pensar que ele estaria sendo aplicado no Brasil? Fica claro pelas declarações de pessoas que hoje comandam nossas instituições.

1 - O vídeo do Lula no avião (aqui http://sovouseeufor.blogspot.com.br/2015/08/com-palavra-lula.html) dizendo que tinha a Teologia da Libertação a seu favor. O que é Teologia da Libertação? Só pesquisar no Google... ou ver um curso do Pe. Paulo Ricardo que acho bem interessante (https://www.youtube.com/playlist?list=PLpLoSKSqjCl2HVqxl91YJT7DvjdXik-7a), é uma playlist longa mas vale pela quantidade e pela qualidade das informações.

A CNBB é um braço comunista do catolicismo e essa é uma evidência da atuação do marxismo cultural na igreja católica.

2 - No mesmo vídeo, Lula comenta sobre a tese que diz que levaria 20 anos para a população ser preparada para ele chegar ao poder. Por acaso, a tática da subversão (que tem o marxismo cultural como instrumento) prevê esse tempo para ser aplicada com algum sucesso e tem o mesmo objetivo: preparar a população para aceitar o comunismo/socialismo.

3 -  Na educação, temos como patrono o Paulo Freire, que todos sabem que era marxista gramsciano. Ele teorizou sobre a autoridade do professor, o coletivismo e a identidade; idéias que deve ter adquirido de Horkheimer e Adorno (teóricos da Escola de Frankfurt, difusores do marxismo cultural), que escreveram um livro chamado "A Personalidade Autoritária" (Pe. Paulo Ricardo comenta sobre isso aos 23' deste vídeo https://www.youtube.com/watch?v=fb9M8EXdATk). Podemos observar no dia-a-dia que a figura da autoridade tem sido sistematicamente combatida, por exemplo em um viral que circula o FB que comento aqui http://sovouseeufor.blogspot.com.br/2015/09/naranjo-e-o-marxismo-cultural.html. Até mesmo em cartilhas infantis, dizem que os pais "só abrem a boca para proibir" (sic), pode conferir aqui http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2013/09/mpf-recomenda-suspensao-imediata-da.html.



4 - Outra evidência é a existência do Foro de São Paulo, que muitos dizem que é só um fórum de debates para discutir os rumos da América Latina. Bem, é apenas isso para quem procura se enganar e recusar a verdade.
Para entender melhor o que é o FSP, temos aqui uma playlist com 5 vídeos de palestrantes do primeiro encontro ocorrido em 1990. Não preciso explicar, os vídeos falam por si.

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É na observação das pequenas (ou nem tão pequenas assim) coisas do dia-a-dia que podemos perceber as evidências do marxismo cultural. Por exemplo, outro dia vi uma entrevista do Stedile no programa Diálogos em que ele comentou sobre hegemonia (confira abaixo). Se vc sabe quem foi Gramsci e o que é hegemonia, vai entender do que ele estava falando…


"Existe necessidade de (que) os partidos de esquerda preparem a sua militância, que atuem na sociedade em busca de criar uma hegemonia de idéias socialistas, idéias justas, idéias de igualdade. E vc pode até ter uma maioria no Parlamento, se a sociedade continua conservadora, individualista, egoísta, ela vai querer pena de morte, como se isso fosse resolver os problemas das desigualdades sociais que nós temos."


Para perceber essas coisas no dia-a-dia, temos que conhecer o que é o marxismo cultural e quais são as pautas. Isso exige um pouco de estudo. Pesquise sobre desinformação, subversão, marxismo cultural, Escola de Frankfurt, Gramsci X hegemonia e o que for surgindo. O assunto é bastante vasto. E veja o vídeo do Bezmenov (vide abaixo), é indispensável para a compreensão das táticas que eles utilizam.
Após o conhecimento dos pontos em que se baseia a estratégia de subversão, como por exemplo a divisão de classes, começamos a entender o que há por trás de coisas que ouvimos pessoas como intelectuais e figuras públicas escreverem e dizerem. Como ainda Stedile em sua entrevista, quando fala dos grupos "minoritários" (confira abaixo). Fica claro que cumpre à risca a cartilha dos jogos bolivarianos no tocante ao jogo de divisão (http://lucianoayan.com/2013/08/09/jogo-esquerdista-simulacao-de-guerra-de-classes/).




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Brasil, primeiro lugar em violência contra o professor

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=10207779624670560&id=1292370670

(Resultado da campanha contra a autoridade do docente e as idéias anti-hierarquia pregadas por Paulo Freire?)


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Vídeos recomendados

Paulo Freire - Pedagogia do Oprimido
Parte 1 - Oprimidos e Opressores


Saul Alinsky e o Império do Radicalismo Político


Yuri Bezmenov - entrevista/palestra [Pacote Completo]


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E a playlist do Pe. Paulo Ricardo, que mencionei acima. Muito interessante!
https://www.youtube.com/playlist?list=PLpLoSKSqjCl2HVqxl91YJT7DvjdXik-7a

11 comentários:

  1. Não tenho tempo para ver os links. Mas a questão da hegemonia é clara, e nunca negada pela esquerda - embora tenha sido usada, de forma consciente ou não, pela direita. Note-se que Gramsci fez grande parte de seus escritos, e os mais influentes, preso, refletindo sobre como a esquerda poderia alcançar o poder. Não nego que isso aconteça e tenha acontecido - só questiono se Adorno e Horkheimer fazem parte dessa lógica. A questão, A MEU VER, é entender em que medida esse tipo de pensamento realmente impede o desenvolvimento do contraditório - ou seja, se é tão maléfico ao jogo de poder a ponto de impedir lógicas opostas que, ao invés de conduzirem a política a um vitimismo autoinduzido, permitem a (desejada, a meu ver) proliferação de outro tipo de políticas. Estou escrevendo rápido, sem revisão, talvez algo escape. Outra: no título é "y" abajo.

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  2. Vc sabe que tenho bloqueios com Espanhol... kkk

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  3. Não vejo que a hegemonia tenha sido usada pela direita na qualidade de um instrumento (que é como a esquerda a entende). O que houve foi o desenvolvimento da sociedade em seu curso natural. Até onde sei, foi Marx que inventou a psicose classista de imaginar a sociedade como um sistema de divisão de classes (hoje convertida na luta moderna de "castas" - negros X brancos, mulheres X homens, hetero X homo etc), em que um grupo domina tudo e impõe suas "regras" a outro como se fosse de caso pensado. Mais antigamente, quando não havia mobilidade social, até se podia falar em dominação de classes, mas a revolução industrial e os tempos modernos aboliram isso e tudo passou a depender do indivíduo. Existe mobilidade. No sistema atual, as portas estão abertas para quem souber, quiser e puder (sim, esse é o quinhão da injustiça inevitável do mundo) oferecer o valor que o sistema quer. Não digo que é fácil, pois é necessário cumprir os requisitos, mas quando a pessoa os cumpre, ela pode mudar de grupo - existe sempre a possibilidade da mudança. A questão é que, infelizmente, poucos cumprem os requisitos - coisa que um comunista tem dificuldade para enxergar ou se recusa a aceitar. Em sua visão, isso é muito injusto e então ele parte para o terreno da mentalidade revolucionária. Começa a acreditar em utopia, só pensa no impossível (acreditando que é possível). E para ele, errado está quem vê a vida como ela é. A visão idealizada, baseada no dogma da igualdade, simplesmente o impede de ver o quanto isso não existe e o quanto é até injusto que exista. Ele parte do pressuposto de que todos merecem as mesmas oportunidades, como se não houvesse uma gama de situações que fazem esse merecimento igualitário cair por terra (não estou com isso defendendo a existência dos privilégios - essa discussão é muito complexa para que se reduza a isso). A partir daí, da crença na idéia da igualdade, vem a mentalidade do coletivismo. O indivíduo deixa de existir e tudo vira classe. Aí começa a doença. E por essa ótica distorcida, surge a idéia da hegemonia.

    O marxismo cultural pode não ser capaz de impedir lógicas opostas (naturalmente, sempre existirá quem pense diferente, por mais que haja uma doutrinação massiva), mas é capaz de anular a resistência do povo a arbitrariedades diversas que os governantes queiram cometer (sendo que no caso do PT, o fazem em detrimento do país e do povo, para benefício próprio e das empresas apadrinhadas do Estado). O marxismo cultural trabalha em vários pontos (veja em O Comunista Nu, link no texto da postagem) e um deles é no descrédito da palavra da oposição. Entre as táticas que utilizam, a rotulagem é clássica e tem sido eficiente. A voz da oposição estava muito enfraquecida até o ano passado, podemos dizer que quase não havia oposição (porque PSDB não é oposição, né?). Só agora que surge um levante, creio que porque eles viram que se não houvesse uma reação haveria uma hegemonia total. O brasileiro estava se transformando em robô repetidor e a oposição veio para desfazer esse processo.

    Hoje há um pensamento hegemônico que se traveste de discurso do politicamente correto. Não se pode defender os militares, pois já existe o consenso de que eles eram super "do mal". Há diversos documentários, filmes e livros que só contam um lado da história. Mas tem muita obscuridade, casos de desaparecidos que na verdade foram morar no exterior com outro nome, militantes terroristas que se suicidaram na prisão e foram contabilizadas como mortos pela ditadura etc. E havia aquela recomendação do comando central comunista: "se sair, diga que foi torturado barbaramente, ainda que seja mentira". Então a história é (cont.)

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  4. (cont.) obscura. Não acredito nos "artistas" de hoje que contam nossa história, acho que seguem esse item da cartilha que é o exagerar. Mas tente dizer que pode ser tudo exagero… ou tente falar bem dos militares: a grande maioria das pessoas vai discordar de vc. Esse é só um exemplo, mas em outros campos também acontece, já existe uma hegemonia. Acontece também no jogo de oposição de grupos. O questionamento de certas coisas se torna cada vez mais quase uma aventura arriscada. Segundo a ótica da esquerda, tudo é homofobia ou racismo ou machismo ou etc, se não for pensado como dita a cartilha. Se o contraditório ainda tem voz, é porque o marxismo cultural ainda não está em estágio tão avançado, mas a idéia deles é que isso avance. Por isso a reação é necessária. O que está em jogo é a nossa liberdade de pensamento, nossa cultura e nossa economia (visto que tudo isso reflete no voto).

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  5. E se puder, tente ver os links. São interessantes.

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  6. Raquel, toda a economia clássica busca explicar e JUSTIFICAR as coisas como são. Justamente a novidade de Marx foi tentar explicar que as coisas não precisariam ser assim. O que vc diz é que a economia, tal como era, ou é, é natural. Quando a se isso é psicose classista, psicose disto ou daquilo, não vem muito ao caso. Se a questão é provar que Marx estava errado em questionar A ECONOMIA, é preciso usar métodos econômicos, e principalmente a questão da mais-valia. Mas vc não quer isso, e discorre sobre os efeitos na leitura da sociedade, ou seja, das divisões classistas, etc. e tal. Claro, como derivativo obrigatório de se imaginar que há alguém (a classe privilegiada) que roubaria o que a outra (a operária) produziria, acrescido da vontade de mudar o estado de coisas, é preciso compreender a sociedade como dividida em classes. Aí a discussão fica sociológica. Existem classes? Você poderá dizer que não. Mas o que são as classes? Acaso não são grupos com interesses em comum contrapondo-se a outros grupos com outros interesses em comum? Isso são classes. Em que medida esses interesses criam um estado de privilégio inamovível (pois vc diz que a sociedade permite a mobilidade social)? Isso tem de ser visto caso a caso, concorda comigo? Porque se assim não for, DE FORMA GERAL, tua argumentação é de que tudo está ok, de que a mobilidade social existe e está adequada (sob o teu ponto de vista). Vc diz que o teu ponto de vista é O ponto de vista. Será? Bom, existem tantas formas de questionar isso que vc fala, SEM ENTRAR AINDA NO MÉRITO, que me dá quase preguiça, embora não considere que seja, de todo, vão. Sabe por quê? Porque de alguma forma alguém talvez leia. Primeiro, a questão da desigualdade existe desde que o ser humano é ser humano. Mas só a partir de certo momento passou a ser estudada de forma científica. E quando digo científico não me refiro a Marx, longe disso. Refiro-me ao fato de que a comunidade científica internacional assumiu para si, a partir de estudos empíricos absolutamente documentados, que a desigualdade nacional (de nações) é fruto, mais do que da luta de classes (que, claro, é o ponto principal que vc toca), do fato de que as instituições a perpetuam. Agora, me diga, a quem obedecem as instituições? À vontade da população? Sabemos que não. Obedecem, em grande parte, a outras instituições, capitalistas ou não, a grupos de pressão de diversas ordens, a oligarquias nacionais, regionais ou locais, e a um sem número de grupos menores que defendem SEUS interesses. Nada de ilegítimo nisso, claro. Cada um defende seus interesses. Mas a partir do momento em que essa defesa se torna acintosa vira o quê? Vira essa desigualdade epidêmica que tem origens fora da pessoa, em preconceitos, em estruturas historicamente datadas, em tudo o que escapa ao histórico. Vc, por sua vez, diz que tudo isso (essa desigualdade) seria natural e que após a revolução industrial vez com que isso (esqueci dos tempos modernos) passasse a depender do indivíduo. Como assim? Livre iniciativa? Bom, ok, se fosse assim, vc teria de me comprovar que com o passar dos séculos a desigualdade diminuiu ou que a mobilidade aumentou.

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  7. Que existe mobilidade, claro, existe, mas ela aumentou? É curioso, isso, porque se vc for pegar os índices de Gini, de desenvolvimento humano, etc., pode até verificar que isso tenha aumentado, ou seja, a mobilidade, a questão é QUANTO. Vc (no seu local específico) pode considerar que isso é justo. Que essa mobilidade é justa. Mas vc está em seu lugar. E quem não está onde vc está? Claro, esses são outros interesses. E esses interesses questionam os SEUS. É o que eu sempre identifico no teu discurso: uma espécie de chega, ou seja, parou por aí, já tá bom. Não há problema algum nisso, eu posso até concordar com vc, mas o simples fato de outros dizerem que não pode se dever a duas coisas: ou é um interesse de poder de alguém (partido, PT, classe, grupelho, etc.), ou é um interesse legítimo de uma parte (uma classe social, digamos) que contradiz com a tua. Mas veja também: além do fato de vc ver tudo sob sua lente (o que é natural), existe também o fato de que vc garante que a mobilidade é adequada, ou seja, está boa. Sob que perspectiva temporal? Sabia que as pessoas que se opõem ao teu discurso não querem mais pensar que seus NETOS irão ter as mesmas oportunidades que os TEUS às benesses da sociedade? Que eles pensam, eles mesmos, em usufruir dessas benesses. Agora, vc também diz, como se fosse adequado e independente da vontade, de que a pessoa, quando cumpre certos requisitos – que podem fazê-la progredir socialmente –, mudar de grupo social. Mas peraí, em que consiste mudar de grupo? Acaso isso não é simplesmente abandonar sua criação e seus valores e passar a assumir outros? Você poderá dizer que os valores são só uns específicos, e que não existem valores bons diferenciados, que todos eles envolvem as mesmas questões e os mesmos parâmetros de aferição. Sério? É isso? Ou seja, a pessoa que quer continuar morando na favela não pode assumir para si que os valores lá sejam apenas diferentes e não piores do que os de outros lugares, digamos, mais civilizados? Você diz que se a pessoa estudar, por exemplo, pode subir de vida. O que é que garante, contudo, que estudar seja necessariamente melhor? Acaso não é um valor que diz respeito a um determinado tipo de vida e de sociedade? Claro, vc e eu concordamos com que estudar é bom, e até por isso estamos conversando. Mas me diga, Raquel: acaso quem não estuda não é considerado por você, de alguma forma, INFERIOR? Claro, se a pessoa não consegue estudar – pode ter problemas de criação, de formação, até de compleição física para isso – estará com as perspectivas de evolução social limitadas. Ocorre que é isso também que todas as políticas de inclusão buscam: incluir. Não limitar essas pessoas a parâmetros que em última instância não dizem respeito a elas mesmas. Vc poderá dizer que isso é forçação de barra, e pode até ser. Mas é uma forma, sim, de instrumentalizar o conhecimento com base em posturas políticas (com as quais podemos ou não concordar). Mas tem mais, vc diz que a ideia da igualdade redunda em utopias e em acreditar no impossível. Realmente, há 10 ou 15 anos seria impossível virtualmente uma filha de empregada conseguir o grau de doutora. Hoje, não.

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  8. E mais, esse impossível poderia ser entendido naquela época como aquilo de “porra, vc vem lá dos cafundós, como pode passar na USP, concorrendo com os caras do Dante, São Luís, etc.”, que somente poderia ser destruído por um suposto mérito (aquele negócio do gênio da raça); na medida em que o Estado assume posição, contudo, em favor de cotas, ele diz que o impossível não é questão apenas do herói, do cara meritório, mas de atribuir condições àquele que disputa EM DESIGUALDADE DE CONDIÇÕES. O Estado passa assim a assumir posição de classe? Não necessariamente. Ele assume que a utopia não é impossível e que para buscar o bem geral é ne

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  9. ...cessário tratar o desigual em desigualdade de condições. Marx, em suma.

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