terça-feira, 29 de setembro de 2015

Um comparativo: José Monir e Paulo Freire

Aproveito para traçar um paralelo que faz tempo que estou pra fazer. Outro dia, quando vi o Monir falando sobre o Trivium, lembrei-me daquela palestra do Paulo Freire na USP e resolvi deixar aqui a minha impressão. Não pude deixar de comparar os dois: o Monir fala com propriedade, tem arcabouço, emana inteligência e capacidade desenvolvida na articulação do pensamento. Já o Paulo Freire articula mal as idéias e me parece um amador, parece carecer de um maior arcabouço intelectual (não é o que se esperaria de alguém encarregado de cuidar das diretrizes educacionais de um país?) e aparenta ser apenas um senhor interessado no bem-estar social da humanidade, alguém que alguém colocou ali porque desempenharia o papel adequado de pessoa carismática que conquista a simpatia de todos por onde passa, com sua humildade despretensiosa e humana, demasiado humana a ponto de me parecer isso e somente isso, como a imagem de um senhor que vemos tomando sol em um banco da praça, em um dia qualquer de verão.
Por que faço esse comparativo? Porque acho emblemático. O Paulo Freire é cria de uma ideologia baseada em uma concepção forçada de igualitarismo entre as pessoas e na negação da idéia de superioridade de qualquer tipo. É como se o fato de alguém ser mais inteligente fosse um pecado ideológico. Podemos dizer que Paulo Freire é fruto da filosofia do nivelamento por baixo. Já o Monir é produto de um pensamento que não vê a elevação pessoal como algo injusto, mas de uma condição natural que reflete a realidade e que não precisa ser recusado ou ignorado, mas aproveitado. É como se ele fosse um fruto da filosofia do não nivelamento, ou seja, da aceitação da desigualdade. Bem, a realidade é desigual, né? Não deixo de reconhecer que a vida é assim, e de reparar no que ela faz com as pessoas.

Falo das seguintes palestras:

O Trivium - José Monir Nasser


Prof. Paulo Freire


Essa comparação é um exercício interessante que podemos fazer com diversas pessoas. A própria Dilma é uma boa referência: como pode uma pessoa como ela ser Presidente, tão obviamente despreparada para ocupar o cargo que ocupa? Veja a Carly Fiorina, a Angela Merkel... são de outro nível. Um Partido decente jamais a indicaria para ser candidata.
É interessante também fazer essa comparação na leitura de textos e livros. Pegar esses filósofos consagrados e ver se o que escreveram faz sentido. Tem muita gente que merece deixar de ser endeusada, assim como tem muita gente que mereceria ter sua obra incluída no estudo das Universidades.
O mundo é injusto... mas nem por isso devemos ficar cegos e alienados por referências restritas.

***
(Falar nisso, http://sovouseeufor.blogspot.com.br/2015/09/10-livros-que-estragaram-o-mundo.html)

Um comentário:

  1. O seu criticismo é interessante, mas a articulação ruim do Paulo Freire se dá principalmente pela idade. A maioria dos senhores idosos falam dessa maneira. Procure os livros dele para julgar a habilidade intelectual de Freire.

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