Recentemente me vi em situações que me impeliram a ler algumas coisas sobre ideologias, ativismos e movimentos sociais. Naturalmente, busquei também saber sobre as correntes contrárias. Nisso, encontrei certas leituras que me permitiram identificar algumas ironias da vida*. Nessas leituras, tive a curiosidade de perceber o olhar dos que foram calados, ou seja, duramente oprimidos, em nome de um igualitarismo ideológico que, ironicamente, defende os que, em suas teorias, identifica como oprimidos e luta contra os que identifica como opressores. Li um texto muito interessante que evidencia essa questão e fala do caso do James Watson, que fez algumas declarações infelizes outro dia e se deu mal. Sem entrar no mérito do que Watson falou, e sem querer defendê-lo ou condená-lo, a questão aqui é a liberdade de expressão.
O que ocorre é que oprimidos (ou defensores dos oprimidos) se tornam opressores quando o ato de oprimir lhes convém. E deixo a pergunta:
Isso se torna hipocrisia quando eles se proclamam defensores dos oprimidos enquanto oprimem? Ou será que eles não se identificam como opressores e desta forma se entendem eternamente vítimas, sem perceber que se tornaram iguais àqueles que eles combatem?
De todo modo, olhem pra si, amigos... vocês não são bonzinhos.
http://observatoriodaimprensa.com.br/imprensa-em-questao/o_triste_fim_de_james_watson_e_da_liberdade_de_expressao/
*Nada relacionado com o post anterior sobre o garotinho que conta a piada para o avô e o pai, aquela é uma outra ironia da vida... muito mais subjetiva.
quinta-feira, 4 de junho de 2015
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