Sabemos que quem leu os estudiosos que refutaram Marx compreenderam que o Comunismo em economia não funciona. Já vimos que nunca deu certo e veremos que nunca dará, é impossível. Basta estudar o cálculo de preços. Basta estudar um pouco também para entendermos que um país 100% estatizado não se sustenta, sempre será necessário existir o capital privado para mover as relações comerciais e de serviços entre as pessoas. Assim foi na URSS, como está sendo também em Cuba. Na URSS, quando a ordem do dia era manter as aparências, eles sobreviviam por meio de um capitalismo clandestino (e uma parte de capitalismo não clandestino, pois uma pequena porcentagem de propriedades privadas era permitida). Ainda assim, a teoria marxista era sustentada nas aparências, sob a excusa do Estado salvador que liberta a população dos males do capital (do qual sempre dependeram). Essa teoria serve como desculpa, como uma arma retórica para fazer o povo acreditar que tudo é para o bem e a libertação de todos. O marxismo é uma teoria que dá margem ao seu mau uso em planos de poder que favorecem grandes empresários/banqueiros. Hoje, o marxismo serve à domesticação do povo (o processo de domesticação é explicado no link seguinte, indicado abaixo), o que permite que o Estado faça o que bem entenda do país, como é do interesse dos ditadores (ou presidentes) e das grandes empresas/bancos apadrinhados por eles. Essa relação de apadrinhamento se chama capitalismo de compadres e é uma razão de existir de economias baseadas no Estado-polvo (o Estado inchado, regulador, que quer lançar seus tentáculos sobre tudo), como é o exemplo do que acontece no Socialismo. Essa estreita relação gera grandes vantagens a ambas as partes (o ditador ou presidente-quase-ditador do Estado centralizado, de um lado, e os grandes empresários, de outro). A humanidade vem sofrendo com essa relação de apadrinhamento entre a elite financeira e os governos totalitários/ditadores/socialistas, visto que o Estado passa a ser um instrumento de usurpação, sendo espoliado aos poucos pelo grande capital e caminhando para um lento definhamento, num processo de produção de crises financeiras. As políticas econômicas dos governos socialistas (como é o caso do Brasil, Argentina e até dos EUA, com Obama) caminham no sentido contrário ao de uma maior liberdade de mercado, pois a liberdade contraria os interesses do grande capital (ao contrário do que diz a propaganda da esquerda). Em meio a tudo, ocorre também um processo de engenharia social, visto que é imprescindível manipular as mentes dos cidadãos para que não percebam nada do que ocorre e interpretem tudo de forma invertida. Os cidadãos devem acreditar que os problemas financeiros que os governantes produzem são causados por uma situação externa, seja por culpa do imperialismo americano (desculpa clássica aqui na América do Sul), seja por culpa da crise internacional, seja por qualquer motivo, mas o governo socialista é sempre propagandeado como a parte inocente. Para entender essa engenharia social, devemos estudar o que é a teoria da subversão, a desinformação, a história da KGB e suas ações no mundo. Abaixo deixo algumas fontes para leitura e liks para vídeos que acho interessantes.
Sobre o capitalismo de compadres e o Estado intervencionista, tem um vídeo muito bom da Carly Fiorina comentando sobre isso, vale a pena ver:
No vídeo abaixo, aos 3:04, Vladimir Zhirinovsky comenta sobre o origem do dinheiro que financiou a Revolução na Rússia:
Entendendo melhor o que é o Capitalismo de Compadres
Para saber mais sobre esse "fenômeno", não deixe de ler os links abaixo. Para pesquisar no Google, pode buscar por "capitalismo de compadres", "capitalismo de compadrio" ou "capitalismo clientelista".
Links interessantes:
http://www.pstu.org.br/node/11901
O PSTU é um partido "do lado de fora" do esquema do socialismo internacional (no qual está incluso o bolivarianismo). Eles estão entre as vertentes mais fundamentalistas do socialismo, aqueles que acreditam nas teorias marxistas e pretendem implantá-las na prática (diferente dos bolivarianos, que apenas fingem acreditar nas idéias marxistas). Em outras palavras, os PSTU é o partido dos sonhadores. Mas a despeito de suas crenças no marxismo, muitas vezes eles dizem verdades.
Obs.: Este blog não apoia o PSTU na proposta de estatização da economia.
http://www.insper.edu.br/noticias/os-males-do-capitalismo-de-compadres/
https://pedrovaladares.wordpress.com/2013/12/03/capitalismo-de-compadres-como-funciona-a-captura-regulatoria/
Recomendo muito ver os vídeos da Maria Lúcia Fatorelli, ela dá uma boa explicação sobre o sistema de dívida que temos no Brasil e o benefício que os grandes bancos obtêm de suas relações com o Estado e como lucram com o endividamento e a crise do país. Suas palestras denunciam o que o PT fez com a economia brasileira: um verdadeiro estelionato. Vale a pena ver, acrescentará muito em sua visão sobre a economia brasileira e mesmo a mundial.
Leia também
Parte2 http://sovouseeufor.blogspot.com.br/2015/06/a-grande-industria-do-terceiro-setor.html
Fontes para leitura/pesquisa:
Teoria da Subversão
https://www.youtube.com/watch?v=d0fTJqeRXCE
Desinformação
http://videeditorial.com.br/desinformacao-ex-chefe
Saul Alinsky e o Império do Radicalismo Político
https://www.youtube.com/watch?v=i11taVO1hIY
Brasil Paralelo - os 5 episódios
https://www.youtube.com/watch?v=nxBCx_H_xIE
Gostei, mas demanda tempo demais para minhas perguntas, de tipo: então, diminuir os impostos? Claro, no Brasil, sim, mas a que preço? Acaso não existem políticas que precisam ser mantidas? Tirar o quê? Em que medida? O termo capitalismo de compadres passa a ideia de que não existe capitalismo, aqui. Mas em termos de pequenas empresas, acaso não existe? Ou é uma espécie de protocapitalismo? Que o Estado brasileiro (neste caso) é enorme e sugador, disso todos sabemos. Mas para entender claramente a que ponto vc quer chegar seria preciso ver e ler tudo. É interessante, claro, e me remete a questionamentos primevos, em minha história. Continuarei lendo e tomando posição, pouco a pouco. A oposição Exclusivo-Inclusivo foi vc que bolou?
ResponderExcluirO capitalismo de compadres não necessita existir sozinho, pode coexistir com outros tipos de capitalismo. Até mesmo o Liberalismo, com seu Estado mínimo, pode ter compadrio (neste caso, reduzido em proporção à redução do Estado). O que ocorre é que quanto maior é a máquina estatal, maiores são os favorecimentos potenciais, o que possibilita um alto nível de compadrio (muito mais lucro e poder aos "cabeças"). Mas isso não acontece necessariamente; se o governante não quiser "oferecer" o Estado às grandes empresas, o Estado ficará livre desse problema. A grande questão é que existe um parasitismo que se verifica na prática, por acaso mais ligado ao Comunsimo/Socialismo, visto que as idéias de esquerda favorecem por excelência esse tipo de promiscuidade empresas-Governo. Essa ideologia, além de primar pela estatização, contém em si uma teoria que oferece as grandes bases para o convencimento das massas. A divisão opressor/oprimido é uma retórica que funciona razoavelmente bem (ainda que sujeita a intempéries) como recurso para a manipulação social [dividir para conquistar + monopólio das virtudes + desinformação]; serve para convencer uma boa fatia da população, em quantidade suficiente para eleger um presidente ou colocar um ditador no poder. Parece haver apenas um sistema mais eficiente: o totalitarismo islâmico, porque este se baseia na fé religiosa e cega. Um povo de fé inabalável + um Estado que detém o comando da religião é o sistema ideal para o capitalismo de compadres, muito mais forte e, ao que me parece, indestrutível. É o poder eterno, um sistema que supera o Comunismo/Socialismo pois este está sempre sujeito a deixar de convencer as massas (vive constantemente ameaçado pelas idéias liberais e conservadoras). Não duvidemos de que um dia a expansão islâmica suplante tudo isso (em benefício do grande capital, que acreditamos estar por trás de todo esse processo). Mas por enquanto, o ocidente vai sendo enfraquecido por via das ideologias de esquerda, enquanto o compadrio se beneficia disso tudo, tanto pelas crises que produz (caso da Venezuela, Argentina, Brasil) como pelo enfraquecimento da cultura ocidental, que abre espaço para o domínio islâmico.
ResponderExcluirSobre a diminuição dos impostos: como seria?
A questão da diminuição de impostos é assim: Quando as empresas pagam menos impostos, sobram mais recursos para pagar maiores salários. Além disso, os produtos que elas oferecem também passam a custar menos. Sendo assim, os trabalhadores ganham mais e pagam menos em produtos e serviços. Desta forma, o dinheiro circula mais entre as pessoas, o que enriquece os cidadãos. Veja como é nos EUA: um gari ganha 3000 dólares; uma compra do mês custa U$400; o aluguel de um apartamento de 50m2, U$1200. Não sei quanto é um plano de saúde lá, mas não deve ser mais do que U$300. Com U$1900 ele garante um sustento. Sobra pouco, mas dá pra viver sendo gari sem ter que ir para a favela. Pesquise no YouTube sobre salários nos EUA e custo de vida, tem vários vídeos de pessoas que falam como é viver lá.
Quanto ao auxílio do Estado aos mais carentes, um Estado mínimo não leva necessariamente à redução de dinheiro destinado aos programas sociais, estes podem ser mantidos. Um assistencialismo bem racionalizado, não eleitoreiro e não populista pode inclusive impulsionar o desenvolvimento econômico. Dar condições financeiras para que as pessoas se mantenham enquanto se desenvolvem pode ser uma boa medida. Mas é claro que isso não significa sustentar malandro eternamente... por isso falo em assistencialismo racionalizado.
Tudo o que comentei aqui é bem superficial. É necessário estudar muito mais. O roteiro que proponho neste blog é supersimples, não fala sobre as teorias liberais nem sobre a expansão islâmica. Ficaria muito longo… e nem sou especialista, também preciso estudar muito mais. E leva anos. Mas é um primeiro passo. É essencial conhecer o básico, é isso que tento dar aos leitores deste blog.
A oposição Exclusivo-Inclusivo fui eu que bolei, sim. É só uma pequena analogia...